A Carvalheira

HISTÓRIA

ORIGEM DO NOME CARVALHEIRA




A Carvalheira é uma árvore originária da Península Ibérica, pertencente à família das Fagáceas, da qual se constroem os melhores barris e tonéis para o envelhecimento de destilados. 
Foi da Quinta da Carvalheira, em Portugal, onde a alameda de carvalheiras era tão grande que se perdia de vista, que veio o Carvalheira do sobrenome de Eduardo Carvalheira, empresário da Cachaça Carvalheira.
A Quinta da Carvalheira era de propriedade da família de Frederico Pereira Pinto, português, bisavô de Eduardo Carvalheira, que veio para o Brasil ainda criança. Aqui , em Recife, estabeleceu –se com a família e em 1870 casou se com a senhora Anna Cândida Bandeira de Magalhães.
Da união entre Dona Candinha e o Sr. Frederico Pereira Pinto nasceram nove filhos, através dos quais o pai homenageou a antiga Quinta de sua família, oferecendo-lhes o sobrenome Carvalheira.
É a fotografia do Sr. Frederico Pereira Pinto e de Dona Anna Cândida Bandeira de Magalhães e seus nove herdeiros que estampa o rótulo das Cachaças Carvalheira Premium. No contra-rótulo desses produtos, também pode-se apreciar a carta do pedido de casamento que o então pretendente enviou aos pais de Dona Candinha, em 1870.
* Quinta é como é chamada, em Portugal, uma propriedade rural, normalmente com casa de habitação.

COMO TUDO COMEÇOU

Pode-se dizer que o químico Octávio Carvalheira tem sua história relacionada às cachaças. Boa parte de sua vida profissional ele dedicou a ajudar diversas empresas a produzir açúcar, álcool e aguardente.
Em novembro de 1949, foi contratado pela Usina Rio Una, localizada em Barreiros-PE, para fazer funcionar a destilaria anexa de álcool anidro, para a mistura carburante. A seguir, assumiu como químico de açúcar e álcool das duas usinas do Grupo Othon (Rio Uma e Sto. André). A partir de 1961, Octávio Carvalheira tornou-se Diretor das quatro usinas do mesmo grupo, até o ano de 1967.
De 1967 em diante, continuou ligado à indústria sucroalcooleira, como consultor de várias usina e destilarias. À frente da Tecal - Tecnologia Açucareira Ltda., fundada em 1975, conduziu mais de 60 empresas nordestinas nos negócios de açúcar, álcool e aguardente, com projetos no PROÁLCOOL.
Foi após uma viagem a Cuba, país que visitou em maio de 1993, para tomar parte no Seminário Internacional del Azúcar e Derivados de la Caña, que ele sugeriu ao seu filho, o empresário Eduardo Carvalheira , a aquisição ao Instituto Cubano de Investigaciones de los Derivados de la Caña de Azúcar - I.C.I.D.C.A., da tecnologia de aproveitamento da levedura de cerveja na alimentação humana.
Eduardo Carvalheira sempre gostou de fazer seus próprios experimentos com cachaça, promovendo infusões de frutas tropicais e ervas regionais, buscando continuamente uma tecnologia capaz de melhorar a qualidade da aguardente de cana crua produzida em Pernambuco. Decidiu, então, visitar Cuba e contratar os técnicos daquele instituto para desenvolverem no Recife a tecnologia das leveduras.
Era o ano de 1995 quando ocorreu a grande oportunidade para se dar início a produção comercial da cachaça envelhecida, idealizada por Eduardo Carvalheira. Naquele ano, foram adquiridos milhares de barris de 150 e 200 litros cada um, de carvalho branco europeu.
De posse dos barris, Eduardo conseguiu junto aos técnicos da ilha de Fidel Castro, a tecnologia para o envelhecimento da cachaça, semelhante à do rum, e, assim foi dado o início ao processo de envelhecimento da Cachaça Carvalheira.
Todo o trabalho foi acompanhado pelos técnicos cubanos, passo a passo, o que resultou num produto diferenciado das demais marcas existentes no mercado.

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